Talvez as drogas não sejam mais um aspecto da civilização, mas sejam hoje o aspecto centralfxfx com, aquele em torno do qual giram todos os outros. É nessa direção que parece apontar "Vitória", o novo filme de Andrucha Waddington.
jogos do tigreO que vemos em cena é um caso particular. Nina (Fernanda Montenegro) é a senhora que vive em modesto apartamento de Copacabana. À sua frente, ela lembrará, em outros tempos havia uma floresta. Hoje existe um ponto de drogas na entrada de uma favela. Os tiros, frequentes, podem atravessar sua janela, entrar na casa. Podem ferir uma vizinha (Linn da Quebrada).
jogo do trigreZA9BET | Bônus R$1000 - Slots Exclusivas naZA9BET™jogar tiger jogoo do tigreNina pede providências à polícia, naturalmente, e escuta as desculpas esfarrapadas de sempre. Até que ela compra uma máquina de filmar e passa a documentar o que acontece bem diante de sua casa. Como todos sabem, as imagens são uma arma (e assunto para algum outro artigo ou estudo, ou o que seja), e Nina tenta que sejam vistas pela polícia. A polícia não está nem aí. Mas um repórter policial (Alan Rocha) se interessa pelo assunto, o que pode mudar toda a situação.
Visto assim, "Vitória" parece um filme sobre "fait divers" carioca, do Rio, onde a distância entre a vida "normal" e a "comunidade" não passa, com frequência, de alguns metros. Mas é bem mais do que isso. Trata-se, por um lado, de observar como essa proximidade age sobre a vida das pessoas (as "normais" e as da "comunidade").
Mas, por outro, o filme deixa claro o que essa civilização de violência, de metralhadoras em punhofxfx com, de tiroteios e disputas por pontos entre gangues rivais significa. Ou antes: como esse ponto de tráfico não é senão um fio de uma imensa organização de que até os barões criminais da favela não são mais do que um elo torto —no caso, o chefão do morro nem pode ir a um pronto-socorro e tem que se valer dos serviços compulsórios de Nina.